sábado, 28 de abril de 2012

DESPESAS QUE NADA TÊM A VER COM EDUCAÇÃO



Há pelo menos duas razões pelas quais devemos conhecer os gastos com educação pública. Uma delas é devido às exigências legais, já que a Constituição Federal, as constituições estaduais, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação e leis orgânicas municipais estabelecem valores mínimos para aqueles gastos. Outra razão é para que possamos saber se o quanto investimos é suficiente para garantir a educação que precisamos.

E quanto o Brasil gasta, efetivamente, em EDUCAÇÃO PÚBLICA? Segundo dados sistematizados e divulgados pelo Inep, os investimentos públicos totais em educação no Brasil, em 2010, foram da ordem de 5,8% do PIB. Esse percentual seria insuficiente para garantir uma educação minimamente aceitável. Mas será que investimos, realmente, 5,8% do PIB em educação pública? Não. A regulamentação do que pode ser considerado gasto com educação é bastante fluida, permitindo incluir, como sendo educacionais, várias despesas que nada têm a ver com educação.

Em períodos mais distantes, chegamos a ter dupla contabilidade: um mesmo recurso destinado à educação era contabilizado tanto pela esfera de governo que o repassou como por aquela que fez a despesa. Entre 2000 e 2003, despesas com o programa Bolsa Escola foram incluídas como sendo educacionais.

Nos períodos de alta inflação, o pagamento do 13° salário inflava muito as despesas com educação pois, embora seu valor real fosse igual ao de uma folha de pagamento do início do ano, como a contabilidade nacional é feita em moeda corrente, ele podia ser, nominalmente, muito grande.

Despesas feitas no sistema educacional com recursos emprestados eram frequentemente computados por secretarias de educação, de forma dupla: quando o valor emprestado era investido e quando o empréstimo era pago. Além desses exemplos de como as contas de educação podem ser maquiadas, há muitos outros: debitar de forma totalmente arbitrária nas contas de uma secretaria de educação despesas que nada têm a ver com ela como, por exemplo, o asfaltamento de uma rua onde há uma escola; fazer repasses arbitrários de recursos para organizações não governamentais; assinar revistas e outros periódicos sem nenhuma motivação realmente educacional para tal; ou incluir como despesas educacionais os salários de professores cedidos a órgãos não educacionais. Enfim, a lista seria muito longa.

Além de lutarmos pelos 10% do PIB para a educação pública, precisamos ficar muito atentos para a definição do que pode ou não ser considerado gasto educacional e para denunciarmos, sempre que aparecer, a confusão entre gasto público com educação e gasto com educação pública.

Otaviano Helene
Professor no Instituto de Física da USP, foi presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). (Novo Oeste 
Online)


28 DE ABRIL É DIA DA EDUCAÇÃO


"A principal meta da educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas, não simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram. Homens que sejam criadores, inventores, descobridores. A segunda meta da educação é formar mentes que estejam em condições de criticar, verificar e não aceitar tudo que a elas se propõe". Jean Piaget


São poucos os que lembram esta data, mas merece muito a nossa atenção. Pois mesmo desconhecida tem um significado muito grande para muitos. É dia para se fazer uma reflexão sobre os rumos da EDUCAÇÃO, neste país. Semana passada o Supremo considerou constitucional o sistema de cotas "raciais" para as Universidades brasileiras. É necessário agora que se faça, um amplo debate que leve em consideração e que proponha a inclusão real  dos milhões que vivem à margem da vida ativa brasileira- social e econômica - e que coloque no centro da questão a necessidade da construção do conceito mais universal e mais justo das cotas sociais”Esta avalizada consideração do Professor de Sociologia da Unesp Antonio Carlos Mazzeo nos remete a pelo menos um dos patamares de questionamentos sobre a ensino no Brasil, neste momento.

O conhecimento poderia ser um instrumento de transformação na luta dos trabalhadores e na implantação de uma nova sociedade. E só uma transformação social seria capaz de evitar que o indivíduo, se tornasse um alienado. Através de uma boa educação é possível transformar a sociedade para que assim o indivíduo pudesse ser formado plenamente, com isso proporcionando mudanças reais na sociedade. O indivíduo precisa ser um sujeito crítico, autônomo, capaz de analisar, compreender e criticar de forma consciente os fatos que ocorrem na sociedade no ensejo de que ela seja cada vez  mais igualitária e justa para todos;já afirmava Karl Heinrich Marx (1818-1883).


“Para haver uma educação básica, é preciso ter um ensino superior de qualidade. Porém para que isso ocorra, é necessário investir em profissionais”. Afirma  o professor e coordenador do Programa de Pós-Graduação em Educação – Mestrado da Universidade de Santa Cruz do Sul, Felipe Gustsack. Acrescentou mais “A educação não é vista como uma prioridade”.  Nisso todos concordam.

O Programa Nacional da Educação (PNE), não dá certo, devido a defasagem de investimentos e recursos.  Fiquem atentos, pois semana passada foi lido na Câmara o segundo substitutivo ao PL 8.035/10, sobre a aprovação do Plano Nacional de Educação (PNE). No texto, os percentuais de aplicação do PIB na educação ficaram estipulados em 7,5% para o setor público e 8% com a soma dos investimentos repassados ao setor privado, até o final da década. A proposta não fez referência ao piso nacional do magistério, como mecanismo de aumento da remuneração média dos professores da rede pública básica.

Ocorreu também a 13ª Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública no dia 25 de Abril de 2012, durante a audiência pública na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, em homenagem 10% do PIB, os parlamentares  prometem apresentar recurso para levar a matéria para discussão em plenário, no próximo dia 09 de Maio, quando o substitutivo será levado para aprovação. Acompanhem esta discussão.

Aneri Tavares.

Referências:








 

RUMO ÀS COTAS SOCIAIS

DAS COTAS "RACIAIS" RUMO ÀS COTAS SOCIAIS - "EXCLUSÃO E INCLUSÃO" SOCIAL NO BRASIL (ALGUMAS NOTAS SOCIOLÓGICAS)
                               
por Antonio Carlos Mazzeo, sexta, 27 de Abril de 2012 às 14:31 ·
Como já era esperado o Supremo considerou constitucional o sistema de cotas "raciais" para as Universidades brasileiras. Em si, essa resolução possui uma grande positividade porque pela primeira vez na história, o Estado brasileiro assume suas responsabilidades para com as populações negras e indígnenas que por séculos foram escravizadas e inseridas no processo produtivo agro-exportador através da cruel escravidão moderna ou forma-trabalho-forçado. No entanto, o assim chamado "problema racial" é apenas a ponta do Iceberg pois a condição social dos negros, mestiços e indígenas no Brasil estão inseridas em um complexo mais amplo.

O fundamental são as relações sociais de produção da particularidade histórica do capitalismo brasileiro,  que de escravistas-trabalho-forçado  se transformam em trabalho assalariado, sob condições de permanente opressão e de ausência de direitos básicos conformativos de uma formação social classicamente  burguesa. Não por outro motivo,
no perído de que vai de 1850 até 1925, o Brasil verá a eclosão de centenas de movimentos grevistas e de corte ideológico anarco-socialista, todos reivindicando direitos trabalhistas e condições mínimas de vida dígna, no eixo São Paulo - Rio de Janeiro e também nos estados da Bahia e de Minas Gerais.

O caráter do Estado Nacional brasileiro, de vezo colonial e de tradição autocrático-escravista será o elemento determinante para que os trabalhadores assalariados ainda sejam vistos pela elite dominante como extensão "atualizada" da escravidão.  Esses aspecto não explica somente a ausência de direitos nas relações de trabalho, mas também e como elemento central, a propria forma societal brasileira, em seu núcleo constitutivo de sua sociedade civil burguesa (ou na definição de Marx, a bürgerlich gesellschaft ) gelatinosa (Gramsci) e  incompleta.  

A incompletude da revolução burguesa brasileira e a constituição de um capitalismo complementar e subordinado aos grandes centros do capitalismo internacional gerou um aparelho estatal e uma burguesia à sua imagem e semelhança. Desde seus inícios, o Estado brasileiro assentou-se sob uma dupla base: a autocracia comandada por uma burguesia "transformista" e estruturalmente anti-democrática e a subsunção econômica ao imperialismo.  Esse duplo caráter, integrado dialeticamente, da formação social brasileira,  dará o tom político-econômico das relações sociais, incluindo-se ai as trabalhistas e do destino de uma permanente modernização capitalista, realizada "pelo alto", sem o povo e na maioria dos casos contra ele - um contínuo moderno  sem o novo.  

Esse elemento estrutural explica, também, a permanente intolerância da burguesia brasileira para com os partidos operários, basta que atentemos que o PCB, desde sua fundação em 1922, viveu a maior parte de sua vida na clandestinidade e sob rigorosa repressão, entremeados por curtíssimos períodos de legalidade, sendo que o período mais largo de vida legal será o pós "transição democrática" em 1985 e que vem até nossos dias.  

Ora em seu processo de objetivação, o capitalismo brasileiro primou por uma inserção-exclusora  das classes populares nos processos produtivos. O desenvolvimento de grandes polos industriais destinados à produção de mercadorias pertencentes ao Departamento II  da economia (a produção de bens de consumo),  característica fundante do capitalismo brasileiro,  propiciou a incorporação de milhões de brasileiros na economia "formal" , mas deixou como reserva e/ou como incluídos-excluídos permanentes  outros milhões de trabalhadores, ou melhor dizendo, a maioria do povo brasileiro.
           
Nesse contexto, é necessário dizer que a composição étnica do povo brasileiro sofreu notáveis transformações desde meados do século XIX, com o advindo da imigração européia - como opção ideológica da monarquia para o branqueamento da "raça"  -  e também para a incorporação desses contingentes imigratórios nos novos processos produtivos que surgiam no sudeste, particularmente na industrialização paulista. Ora, sabemos que os contingentes negros, indígenas (aculturados ou não) e mestiços da população brasileira foram deixados à margem das primeiras ondas modernizadoras, sendo, depois gradativa e  significativamente incorporados apenas a partir da década de 1940, mesmo assim, em termos redusidíssimos, se levarmos em conta os números populacionais do país.

Os negros, mestiços e indigenas (aculturados ou não) constituem ainda, a maioria esmagadora dos que atuam marginalmente no sistema econômico brasileiro.  Mas, por outro lado, não podemos esquecer do enorme contingente de populações que não se definem como negros e/ou mestiços e indígenas incluídos-excluídos  do processo produtivo e que constam também das estatísticas de pobreza, o que não minimiza a condição dos negros, mestiços e indígenas (aculturados ou não), mas agrava e expõe concretamente  (aqui no sentido marxiano de concreto) a questão social brasileira.

O fato é que se a política de cotas "raciais" apresenta positividades no que se refere à inserção das populações negras, mestiças e indígenas  na vida intelectual e na vida economicamente ativa, por outro lado, mitiga a questão central, que é a da manutenção de milhões de brasileiros na linha de pobreza extrema. Temos no Brasil atual um contingente de mais de 70 milhões de  pobres e miseráveis (considerados abaixo da linha da pobreza ) -  34,1% da população:  21,7 milhões de indigentes e 50,3 milhões de pobres, sem contar com os milhões que sobrevivem das bolsas-família e de um salário mínimo de pouco mais que R$ 600,00 - equivalentes a aproximadamente US$ 318, e € 240,00. 

 Nesse sentido, devemos analisar o quadro atual do acesso á escolaridade por parte dos brasileiros. Para que tenhamos uma idéia, os dados do IBGE revelam o abandono (13,2%) das escolas médias pelos jovens com idade ideal para estar nessa etapa, entre 15 a 17 anos de idade, sendo que nessa faixa etária, apenas metade dos jovens brasileiros (50,9%) estão na escola. A disparidade entre os que concluem o ensino médio e os que o abandonam é altamente expressiva, como demonstram os dados da pesquisa de Cibele Yahn de Andrade do NEPP/ UNICAMP (Acesso ao Ensino Superior no Brasil: equidade e desigualdade social. A evolução dos últimos 15 anos.), de 2011,  onde vemos os reduzidíssimos números de populações não brancas que concluiram o ensino fundamental e médio e que nos indica que das faixas etárias entre 18 a 24 anos, apenas 20% tiveram acesso ao ensino superior.  

Mesmo com esses dados sumariamente apresentados, podemos concluir que os estudantes que estarão incluídos nas cotas "raciais" será um pequeno contingente da população negra, mestiça e indígena (aculturada ou não), porque os dados nos demonstram que a maioria deles estão incluídos-excluídos da escolaridade e por suposto, da vida economicamente ativa do país.

De modo que a questão das cotas "raciais" deve ser considerada como um ponta-pé inicial para o amplo debate que leve em consideração e que proponha a inclusão real  dos milhões que vivem à margem da vida ativa brasileira- social e econômica - e que coloque no centro da questão anecessidade da construção do conceito mais universal e mais justo das cotas sociais.

Além do mais, a "racialização" (sem entrar aqui,  na questão da total falsidade científica do "conceito" puramente ideológico de "raça") das classes populares é mais um elemento de desarticulação e de quebra da solidariedade de classe, se tratada de modo particularizada e que dê margens à retirada  dos negros, mestiços e indígenas da luta universal dos trabalhadores pela  emancipação humana .

A história tem nos demonstrado e já nos alertava o jovem Marx (n'A Questão Judaica) que nenhuma luta particularizada pode ganhar a estatura de universalidade.

Assim, estando com as cotas "raciais", devemos lutar para que as mesmas se transformem rapidamente em luta por cotas sociais e em luta por conquistas radicais na educação, na saúde e na moradia, lutas universais que lançam as bases  para a emancipação da raça  humana.

terça-feira, 24 de abril de 2012

SEMINÁRIO SM DE EDUCAÇÃO EM SÃO LUÍS
Avaliação da aprendizagem- Cipriano Luckesi


O Seminário SM de Educação será promovido por Edições SM, como parte das atividades da entidade voltadas ao incentivo da formação continuada e à valorização dos professores em prol da educação de qualidade. Para discutir o assunto, Edições SM traz o Cipriano Luckesi, licenciado em Filosofia, mestre em Ciências Sociais, doutor em Educação, diplomado em Psicoterapia Somática pelo Centro de Biossíntese da Bahia. Sua proposta é um convite à transformação de condutas, no sentido de os educares aprenderem a se servir da avaliação como aliada na busca da qualidade e eficiência nas atividades escolares.

Logo_SM Grupo SM é um grupo de Educação de referência na Espanha e na América Latina liderado pela Fundação SM. Responsabilidade social, inovação e proximidade à escola pautam o trabalho da entidade, que tem como objetivo promover o desenvolvimento humano e a transformação social para a construção de uma sociedade mais competente, crítica e justa.

No Brasil, onde atua desde 2004, o Grupo SM oferece um amplo catálogo de serviços educacionais e conteúdos didáticos e de literatura infantil e juvenil para a educação básica elaborado por Edições SM, e integrado a um projeto que inclui estímulo à formação continuada e à valorização de professores, incentivo à reflexão sobre educação, apoio a projetos socioculturais de diversas instituições, e fomento à leitura e à produção literária. Em parceria com o Ministério da Educação, a Organização dos Estados Ibero-americanos e outras instituições educacionais, promove iniciativas como o Prêmio Nacional de Educação em Direitos Humanos e o Prêmio Professores do Brasil. Destacam-se também o Prêmio Ibero-Americano SM de Literatura Infantil e Juvenil e o Prêmio Barco a Vapor, que se propõem a despertar o prazer pela leitura entre crianças e jovens e estimular a produção literária em espanhol e português.

Seminário SM de Educação - Avaliação da Aprendizagem
Data: 26/04/2012 (quinta-feira)
Horário: das 19h às 21h
Local: Auditório do Hotel Abbeville - Av. Castelo Branco, nº 500 - São Francisco - São Luís (MA)
Inscrição pelo telefone 0800 770 4996 ou e-mail eventos.brasil@grupo-sm.com
Referências:




Aneri Tavares
 

sábado, 21 de abril de 2012

A Arte Indígena Maranhense

PROGRAMA NACIONAL DE FORMAÇÃO CONTINUADA EM TECNOLOGIA EDUCACIONAL TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO: ENSINANDO E APRENDENDO COM AS TIC .Tutora: Derenice Sá Menezes Moraes. Turma: 21. Aneri Tavares.

Planejando com hipertexto para o 1º ano do Ensino Médio. Disciplina: Artes. Conteúdo: A Arte Indígena Maranhense. Tempo estimado: Duas aulas. C.E ANTÔNIO RIBEIRO DA SILVA – Pólo X – Sá Viana.


 Habilidades e Competências: Reconhecer e compreender a importância das linguagens artísticas e estéticas como instrumento de participação política, social, cultural do indígena maranhense; conhecer e utilizar a internet na pesquisa sobre os grupos indígenas que ocupam o território maranhense e brasileiro; observar a diferença entre os troncos linguísticos; organizar-se em grupo montar uma exposição para apresentaram um mural com os seguintes pontos: Nome do grupo indígena, localização, pintura corporal, artesanato, rituais, danças e outras particularidades.

Ação prática das TICs nesse planejamento: pesquisar e diferenciar textos de hipertextos; navegar de link em link; para encontrar através de hipertexto a referida pesquisa. Recursos: computador; internet; cópias de textos; celulares; micro system; máquinas fotográficas; dicionários; hipertextos. Avaliação: produção  estética e performática dos trabalhos individuais e em grupo.

 Ao término da atividade os alunos deverão montar uma feira de artesanato elaborado com as mais diversas matérias primas, contendo colares, pulseiras, brincos, maracás, cestos, bolsas, saiotes, redes, arco e flecha, com o objetivo de resgatar as culturas desses povos e divulgá-las na comunidade escolar. Apresentação  dos trabalhos e debates. http://legitimidadeparaeducar.blogspot.com.br/



 

HIPERTEXTO

O QUE É HIPERTEXTO?

Na minha pesquisa no google apareceram 598.000 páginas para conceituar o termo: Hipertexto. No site da wikipédia o conceito que encontrei foi que o “HIPERTEXTO é um texto em formato digital, ao qual se agregam outros conjuntos de informação na forma de blocos de textos, palavras, imagens ou sons, cujo acesso se dá através de referências específicas denominadas hiperlinks, ou simplesmente links.”(http://pt.wikipedia.org/wiki/Hipertexto).

Continuando a navegar surgiu no site: http://www.slideshare.net/Oilas/o-que-hipertexto, com a conceituação que acredito ser a mais aproximada de uma interpretação técnica e compreensível. “Hipertexto é um modelo para estruturar documentos de maneira não linear usando os conceitos de nós, elos e âncoras.” Este conceito diz de forma clara que um hipertexto faz interligações à outros documentos que podem ser através de palavras , imagens, páginas, sons e ou referências.

Na Educação a importância do hipertexto está nas diversas possibilidades de fazer com que na busca por um texto, o aluno encontre inúmeras informações. Assim a pesquisa vem propiciar ao educando uma produção riquíssima, por fazer com que apareçam diversas referências, com foco no mesmo assunto. Aneri Tavares

segunda-feira, 16 de abril de 2012

EU, PROFESSORA E APRENDIZ

 “O Professor tem o compromisso de trazer para o aluno o que há de melhor no mundo do conhecimento e da tecnologia, para poder aprimorar sempre as oportunidades de aprender”. Pedro Demo
No processo ensino-aprendizagem, minha prática pedagógica vem acompanhada de uma enorme inquietação. Meu interesse por atividades que envolvam mais criatividade e horizontes mais amplos, para que o saber seja algo mais agradável e dinâmico em sala de aula. O potencial pedagógico de recursos das TIC no ensino e na aprendizagem na escola, hoje é inesgotável. Estou realizando este curso para aprimorar meus conhecimentos e utilizar as TIC na minha prática pedagógica, promovendo a aprendizagem dos meus alunos.
O saber deve ser interativo. Aprendo a partir da interação com meus colegas e com os meus alunos. Essa avidez por novos desafios é claramente notada por todos. Desta forma eu os instigo a não se acomodarem, a buscarem mais conhecimentos e novos horizontes. O foco deste processo é o aluno. Ele é centro. E isso o professor jamais deve esquecer. A minha realização pessoal e profissional vem quando este aluno adquire as habilidades construídas para sua aprendizagem.
 Estarei contribuindo assim para que minha ação pedagógica seja agradável, motivadora, contextualizada e globalizada; voltada para as necessidades atuais do conhecimento. E o personagem principal da aprendizagem escolar – o aluno irá atuar de forma autônoma e crítica na sociedade do saber, como sujeito ativo da realidade que o cerca.
Aneri Tavares.