sábado, 28 de abril de 2012

28 DE ABRIL É DIA DA EDUCAÇÃO


"A principal meta da educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas, não simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram. Homens que sejam criadores, inventores, descobridores. A segunda meta da educação é formar mentes que estejam em condições de criticar, verificar e não aceitar tudo que a elas se propõe". Jean Piaget


São poucos os que lembram esta data, mas merece muito a nossa atenção. Pois mesmo desconhecida tem um significado muito grande para muitos. É dia para se fazer uma reflexão sobre os rumos da EDUCAÇÃO, neste país. Semana passada o Supremo considerou constitucional o sistema de cotas "raciais" para as Universidades brasileiras. É necessário agora que se faça, um amplo debate que leve em consideração e que proponha a inclusão real  dos milhões que vivem à margem da vida ativa brasileira- social e econômica - e que coloque no centro da questão a necessidade da construção do conceito mais universal e mais justo das cotas sociais”Esta avalizada consideração do Professor de Sociologia da Unesp Antonio Carlos Mazzeo nos remete a pelo menos um dos patamares de questionamentos sobre a ensino no Brasil, neste momento.

O conhecimento poderia ser um instrumento de transformação na luta dos trabalhadores e na implantação de uma nova sociedade. E só uma transformação social seria capaz de evitar que o indivíduo, se tornasse um alienado. Através de uma boa educação é possível transformar a sociedade para que assim o indivíduo pudesse ser formado plenamente, com isso proporcionando mudanças reais na sociedade. O indivíduo precisa ser um sujeito crítico, autônomo, capaz de analisar, compreender e criticar de forma consciente os fatos que ocorrem na sociedade no ensejo de que ela seja cada vez  mais igualitária e justa para todos;já afirmava Karl Heinrich Marx (1818-1883).


“Para haver uma educação básica, é preciso ter um ensino superior de qualidade. Porém para que isso ocorra, é necessário investir em profissionais”. Afirma  o professor e coordenador do Programa de Pós-Graduação em Educação – Mestrado da Universidade de Santa Cruz do Sul, Felipe Gustsack. Acrescentou mais “A educação não é vista como uma prioridade”.  Nisso todos concordam.

O Programa Nacional da Educação (PNE), não dá certo, devido a defasagem de investimentos e recursos.  Fiquem atentos, pois semana passada foi lido na Câmara o segundo substitutivo ao PL 8.035/10, sobre a aprovação do Plano Nacional de Educação (PNE). No texto, os percentuais de aplicação do PIB na educação ficaram estipulados em 7,5% para o setor público e 8% com a soma dos investimentos repassados ao setor privado, até o final da década. A proposta não fez referência ao piso nacional do magistério, como mecanismo de aumento da remuneração média dos professores da rede pública básica.

Ocorreu também a 13ª Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública no dia 25 de Abril de 2012, durante a audiência pública na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, em homenagem 10% do PIB, os parlamentares  prometem apresentar recurso para levar a matéria para discussão em plenário, no próximo dia 09 de Maio, quando o substitutivo será levado para aprovação. Acompanhem esta discussão.

Aneri Tavares.

Referências:








 

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