"A
principal meta da educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas
novas, não simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram. Homens que
sejam criadores, inventores, descobridores. A segunda meta da educação é formar
mentes que estejam em condições de criticar, verificar e não aceitar tudo que a
elas se propõe". Jean Piaget
São poucos os que lembram esta data, mas merece muito a nossa atenção.
Pois mesmo desconhecida tem um significado muito grande para muitos. É dia para
se fazer uma reflexão sobre os rumos da EDUCAÇÃO,
neste país. Semana passada o Supremo considerou
constitucional o sistema de cotas "raciais" para as Universidades
brasileiras. É necessário agora que se faça, “um
amplo debate que leve em consideração e que proponha a inclusão real
dos milhões que vivem à margem da vida ativa brasileira- social e econômica - e
que coloque no centro da questão a necessidade da
construção do conceito mais universal e mais justo das cotas
sociais”. Esta avalizada consideração do Professor de
Sociologia da Unesp Antonio Carlos Mazzeo nos remete a
pelo menos um dos patamares de questionamentos sobre a ensino no Brasil, neste
momento.
O conhecimento poderia ser um instrumento de
transformação na luta dos trabalhadores e na implantação de uma nova sociedade.
E só uma transformação social seria capaz de evitar que o indivíduo, se
tornasse um alienado. Através de uma boa educação é possível transformar a
sociedade para que assim o indivíduo pudesse ser formado plenamente, com isso
proporcionando mudanças reais na sociedade. O indivíduo precisa
ser um sujeito crítico, autônomo, capaz de analisar, compreender e criticar de
forma consciente os fatos que ocorrem na sociedade no ensejo de que ela seja
cada vez mais igualitária e justa para todos;já afirmava Karl Heinrich
Marx (1818-1883).
“Para haver uma educação básica, é preciso ter um ensino superior
de qualidade. Porém para que isso ocorra, é necessário investir em
profissionais”. Afirma o professor e
coordenador do Programa de Pós-Graduação em Educação – Mestrado da Universidade
de Santa Cruz do Sul, Felipe Gustsack. Acrescentou mais “A educação não é vista
como uma prioridade”. Nisso todos concordam.
O
Programa Nacional da Educação (PNE), não dá certo, devido a defasagem de
investimentos e recursos. Fiquem
atentos, pois semana passada foi lido na Câmara o segundo substitutivo ao PL
8.035/10, sobre a aprovação do Plano
Nacional de Educação (PNE). No texto, os percentuais de aplicação do PIB na
educação ficaram estipulados em 7,5%
para o setor público e 8% com a soma
dos investimentos repassados ao setor privado, até o final da década. A
proposta não fez referência ao piso
nacional do magistério, como mecanismo de aumento da remuneração média dos
professores da rede pública básica.
Ocorreu
também a 13ª Semana Nacional em Defesa e
Promoção da Educação Pública no dia 25 de Abril de 2012,
durante a audiência pública na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, em
homenagem 10% do PIB, os parlamentares prometem apresentar recurso para levar a matéria
para discussão em plenário, no próximo dia 09 de Maio, quando o substitutivo será
levado para aprovação. Acompanhem esta discussão.
Aneri Tavares.
Referências:
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